2016, o ano que me disse "você consegue"
20:50
Convenhamos, 2016 não foi um ano bom para muita gente. Já vi todo tipo de reclamação no meu feed do Facebook, desde a maratona de casais que estão se separando, até a perda de pessoas queridas. Mas, para mim, 2016 será lembrado como aquele amigo que sussurrou aos meus ouvidos "vai, você consegue". Não ganhei um Pulitzer, nem o Jabuti, não fui contratada na empresa onde fiz estágio por dois anos e nem me tornei a top blogueira que eu queria, mas as pequenas vitórias que conquistei ao longo do ano me fizeram perceber o quanto 2016 foi bacana comigo.
Queria muito, muito, muito mesmo arrumar um tempinho na minha ~intensa~ vida materna e investir mais em mim. Mais nos meus sonhos, nos meus desejos e nas pequenas coisas que estavam ao meu alcance, mas que eu não tinha tempo para fazer. Eu tinha o desejo de alimentar mais meu canal no youtube, mas sempre arrumava uma desculpa. "Mês que vem compro a câmera e começo a gravar", ou "A luz não tá boa", ou "Hoje não, Faro, amanhã eu gravo" e sempre me perdia nas minhas promessas. O canal não está do jeito que eu queria, mas gravei mais. Gravei com que tinha, com meu celular que já não presta mais como antes e que troquei de tela 2x por motivos de: ela pifou.
Ao longo de todo o ano fui acompanhando o crescimento do meu filho Pedro e aprendi. Nossa, como eu aprendi. Aprendi a ser mais paciente, aprendi a ler cada expressão que ele faz e lidar com as situações de conviver com um bebê espertinho. Amei ver seus dentinhos eclodindo, os primeiros passos, a primeira viagem de avião e a de ônibus também. Adorei ver como meu filho foi bravo e valente ao se permitir acordar às 5h30 para ir na universidade comigo ao longo de um semestre e meio. Dias difíceis, mas que me provou o quanto sou forte.
Hoje Pedro risca minhas paredes, pisa nos meus livros, morde o controle da TV e sempre a desliga nos momentos que eu mais quero ver o que se passa na 'tele tela', mas eu sempre tento encarar da forma mais leve o possível. Em 2016 aprendi isso, aprendi a ser leve.
Neste ano que já já se encerra, separei um lugar no meu coração para o perdão e me senti 500x mais leve, sabe? As tragédias que aconteceram ao longo do ano me fizeram refletir que as pessoas são voláteis, hoje são amargas, amanhã doces, hoje elas existem, amanhã não mais, por isso decidir seguir meu caminho mais leve, sem rancor e tentei mostrar isso para quem em rodeava.
Em 2016 me conectei mais com Deus. Peguei o hábito de conversar com Ele mais vezes, não só na hora de dormir, ou acordar.... Falo com Ele no ônibus, enquanto asso carne, quando me sinto só. Em 2016 meu Wi-Fi com Deus não me deixou na mão.
Ah, neste ano aprendi também a me preocupar mais com o mundo e o que deixarei para o futuro da minha raça. Fico me perguntando se isso é coisa de quem vira mãe, ou as pessoas estão de fato se importando mais com o próximo. Aprendi a ter mais consciência com o meu lixo diário e aqueles ~não diários~, mas que poluem do mesmo jeito. Aprendi a não gastar com roupas e usar melhor o que eu tenho, ou o que comprei em brechós. Aprendi a me preocupar com quem faz minhas roupas e como vivem esses trabalhadores. Aprendi a ser mais humana e leve.
E por falar em leveza, se em 2015 eu terminei o ano me achando a baleia Orca, em 2016 decidi me amar mais e deu certo. ;)
Neste ano que já já se encerra, separei um lugar no meu coração para o perdão e me senti 500x mais leve, sabe? As tragédias que aconteceram ao longo do ano me fizeram refletir que as pessoas são voláteis, hoje são amargas, amanhã doces, hoje elas existem, amanhã não mais, por isso decidir seguir meu caminho mais leve, sem rancor e tentei mostrar isso para quem em rodeava.
Em 2016 me conectei mais com Deus. Peguei o hábito de conversar com Ele mais vezes, não só na hora de dormir, ou acordar.... Falo com Ele no ônibus, enquanto asso carne, quando me sinto só. Em 2016 meu Wi-Fi com Deus não me deixou na mão.
Ah, neste ano aprendi também a me preocupar mais com o mundo e o que deixarei para o futuro da minha raça. Fico me perguntando se isso é coisa de quem vira mãe, ou as pessoas estão de fato se importando mais com o próximo. Aprendi a ter mais consciência com o meu lixo diário e aqueles ~não diários~, mas que poluem do mesmo jeito. Aprendi a não gastar com roupas e usar melhor o que eu tenho, ou o que comprei em brechós. Aprendi a me preocupar com quem faz minhas roupas e como vivem esses trabalhadores. Aprendi a ser mais humana e leve.
E por falar em leveza, se em 2015 eu terminei o ano me achando a baleia Orca, em 2016 decidi me amar mais e deu certo. ;)
Em 2016 eu conduzi a Tocha, viajei em família, entrei no MBA, comecei meu TCC, comprei em brechós, chorei, sorri, agradeci pela saúde da minha família, perdoei, evolui.
Valeu, 2016!
Valeu, 2016!
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Beijinhos, Geo
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